Quatro tendências que devem impactar o consumo no Brasil em 2017!

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Com o foco em 2017, a analista de Tendências, da Mintel, Graciana Méndez, e o analista de Pesquisa, Andre Euphrasio, discutem as quatro principais direções que impactarão o mercado brasileiro no próximo ano, incluindo as implicações para os consumidores e marcas. Liberte-se; Conte com as Marcas; Saia da Caixa, e (Não) Aja Conforme a sua Idade são as quatro tendências identificadas pela Mintel que irão pautar os negócios no próximo ano. Confira:

1. Liberte-se

Ao mesmo tempo em que os brasileiros se esforçam para equilibrar suas vidas, eles procuram evitar ingredientes e práticas nocivas e não-sustentáveis. E voltam-se para opções alternativas e free-from para usufruírem do prazer sem sofrimento.

Graciana Méndez, analista de Tendências, da Mintel, diz:

“Os consumidores estão se tornando mais desconfiados e informados sobre os produtos. Eles prestam mais atenção em relação aos seus ingredientes, de onde vêm, como são produzidos e quais impactos causam na sua saúde. Quando consideram suas dietas e hábitos alimentares, inimigos como açúcar e gordura são apenas dois dos muitos ingredientes que pretendem evitar. De acordo com a Mintel, cerca de 42% dos consumidores de pão dizem não comer pão, ou produtos de panificação com mais frequência, por serem muito ricos em calorias, açúcar e carboidratos. Atualmente, os inimigos das dietas saudáveis fazem parte de uma longa lista de ingredientes, como aditivos, GMO (organismos geneticamente modificados), glúten, lactose, caseína, carne e álcool.”

“Produtos sem glúten e lactose estão, cada vez, mais populares e os posicionamentos de free-from atingem não somente pessoas que têm requisitos de dietas específicas. De acordo com pesquisa Mintel, 30% dos adultos brasileiros alegam que gostariam de ver disponíveis uma maior gama de produtos saudáveis, não apenas light ou orgânicos, mas também sem glúten, sem lactose, com colágeno, etc.”

“Entretanto, se alimentar de forma saudável continua um grande desafio. Mas o mercado está repleto de oportunidades, já que metade dos consumidores brasileiros, 47%, alegam estar interessados em testar serviços que entreguem refeições saudáveis em suas casas. Eles estão realmente à procura de melhores alternativas, mas nem sempre estão dispostos a trocar o prazer pela saúde. Portanto, as marcas começam a responder a essa demanda ao produzirem alimentos que combinem saúde e prazer.”

“A demanda do consumidor por alimentos à base de plantas continua a crescer e poderemos ver nomes do fast food lançarem seus próprios hambúrgueres vegetarianos e restaurantes requintados adicionarem pratos veganos gourmet a seus cardápios. Podemos ver mais marcas desenvolverem outros conceitos de “sem álcool”. Além disso, bares sem bebidas alcoólicas podem representar uma interessante oportunidade de negócio, já que podem facilmente atrair o grupo das pessoas que procuram por alternativas free from. Espaços pop-ups também podem ser um formato interessante para quem quiser testar a popularidade dos free-from. Nós também veremos mais marcas desenvolverem alternativas aos tradicionais produtos com alto teor de gordura e caloria, como sobremesas sem lácteos e iogurtes feitos com ingredientes que “sobraram no freezer” e que visam combater o desperdício de alimentos,” conclui Graciana.

2. Conte com as Marcas

Enquanto as organizações governamentais continuam a enfrentar desafios, as marcas estão chegando para ajudar e apoiar comunidades.

Andre Euphrasio, analista de Pesquisa, da Mintel, diz:

“A crise chegou ao Brasil, e em resposta o governo reduz gastos e aumenta impostos. Mesmo com a expectativa de que a economia começará a se recuperar em 2017, ainda veremos os sinais da crise. Empresas aproveitam a oportunidade e fazem a sua parte para criar uma sociedade melhor para seus cidadãos em áreas em que os recursos públicos são escassos. Vemos companhias no Brasil se engajarem em iniciativas para melhorar comunidades e bairros, seja aprimorando as escolas locais ou em programas mais abrangentes por toda a cidade. Ao mesmo tempo, as marcas também ajudam os cidadãos a aprenderem, e a se envolverem em política, ao discutir democracia e mostrar como o país funciona, estimulando-os a pensar de forma mais inteligente em suas escolhas políticas e a serem ativos.”

“Enquanto o Brasil passa por uma fase política complexa, nós temos visto marcas promovendo discussões políticas e testando a honestidade das pessoas. E a pesquisa da Mintel destaca como os consumidores têm uma opinião positiva de empresas que efetivamente fazem o bem. De fato, ela mostra como é imperativo que as marcas ajudem a aliviar os problemas sociais e ambientais, já que 35% dos brasileiros acreditam que os mercados varejistas deveriam ter uma participação maior em reciclagem.”

“Ser sustentável, apoiar programas de reciclagem e usar materiais reutilizáveis são atividades importantes que irão ajudar as marcas a ganharem a confiança do consumidor. As campanhas, aplicativos e plataformas que permitam que as pessoas contribuam para um meio ambiente melhor, seja transformando uma cidade ou ajudando pessoas, de forma simples e fácil, verão um alto nível de engajamento. As marcas também devem incorporar novas tecnologias como Realidade Virtual ou transmissão ao vivo para provar aos consumidores que seus esforços éticos são reais, permitindo que eles as vejam em ação.“

“De uma forma geral, as empresas que buscam ganhar a confiança dos consumidores devem explorar como elas podem causar um impacto positivo em suas vidas. Para que as pessoas se tornem leais consumidoras, as marcas devem ir além da oferta de produtos e provar que querem ser parte de um projeto maior. A fim de parecerem genuínas aos olhos do consumidor, as empresas irão se beneficiar ao escolher com cuidado quais causas ou valores irão apoiar e, em contrapartida, irão aumentar a consciência sobre sua própria marca,” conclui Euphrasio.

3. Saia da Caixa

Mais benefícios significam mais valor. As empresas estão tirando maior proveito de suas marcas ao expandirem-se para novos territórios e ao atenderem uma variada necessidade dos consumidores.

Andre Euphrasio, analista de Pesquisa, da Mintel, diz:

“Consumidores com pouco dinheiro podem se beneficiar de produtos multiuso. Cada vez mais vemos produtos oferecendo múltiplos benefícios, que podem ser posicionados como pertencentes a diversas categorias simultaneamente. Além de dinheiro, os produtos multifuncionais ajudam as pessoas a economizarem tempo e esforço em nossa sociedade acelerada.“

“A pesquisa da Mintel mostra como os brasileiros tornam-se mais conscientes em relação ao dinheiro e buscam melhores ofertas numa tentativa de obter custo-benefício. Por exemplo, 47% dos brasileiros estão analisando melhor a escolha de seus gastos e 35% diminuíram as compras por impulso. Para enfrentar esse cenário, as marcas estão criando produtos ou serviços destinados a economizarem o tempo e o dinheiro das pessoas, seja explorando uma nova categoria ou desenvolvendo produtos que possam ser combinados com diferentes benefícios ou usados em diferentes ocasiões. Os operadores que conseguirem agregar valor aos seus produtos, sem aumento de preços, certamente serão bem-vindos.”

“Recentemente, observamos que uma marca de sucos em pó lançou uma variedade cola, afirmando que tem sabor muito semelhante a de um refrigerante, e que é 67%, em média, mais barato que a versão original em garrafa. Nós também observamos que uma marca multinacional da área esportiva fez uma parceria com uma marca nacional de sucos para lançar uma água de coco, o que beneficiou ambas as partes.”

Com o foco em 2017, a analista de Tendências, da Mintel, Graciana Méndez, e o analista de Pesquisa, Andre Euphrasio, discutem as quatro principais direções que impactarão o mercado brasileiro no próximo ano, incluindo as implicações para os consumidores e marcas. Liberte-se; Conte com as Marcas; Saia da Caixa, e (Não) Aja Conforme a sua Idade são as quatro tendências identificadas pela Mintel que irão pautar os negócios no próximo ano. Confira:

1. Liberte-se

Ao mesmo tempo em que os brasileiros se esforçam para equilibrar suas vidas, eles procuram evitar ingredientes e práticas nocivas e não-sustentáveis. E voltam-se para opções alternativas e free-from para usufruírem do prazer sem sofrimento.

Graciana Méndez, analista de Tendências, da Mintel, diz:

“Os consumidores estão se tornando mais desconfiados e informados sobre os produtos. Eles prestam mais atenção em relação aos seus ingredientes, de onde vêm, como são produzidos e quais impactos causam na sua saúde. Quando consideram suas dietas e hábitos alimentares, inimigos como açúcar e gordura são apenas dois dos muitos ingredientes que pretendem evitar. De acordo com a Mintel, cerca de 42% dos consumidores de pão dizem não comer pão, ou produtos de panificação com mais frequência, por serem muito ricos em calorias, açúcar e carboidratos. Atualmente, os inimigos das dietas saudáveis fazem parte de uma longa lista de ingredientes, como aditivos, GMO (organismos geneticamente modificados), glúten, lactose, caseína, carne e álcool.”

“Produtos sem glúten e lactose estão, cada vez, mais populares e os posicionamentos de free-from atingem não somente pessoas que têm requisitos de dietas específicas. De acordo com pesquisa Mintel, 30% dos adultos brasileiros alegam que gostariam de ver disponíveis uma maior gama de produtos saudáveis, não apenas light ou orgânicos, mas também sem glúten, sem lactose, com colágeno, etc.”

“Entretanto, se alimentar de forma saudável continua um grande desafio. Mas o mercado está repleto de oportunidades, já que metade dos consumidores brasileiros, 47%, alegam estar interessados em testar serviços que entreguem refeições saudáveis em suas casas. Eles estão realmente à procura de melhores alternativas, mas nem sempre estão dispostos a trocar o prazer pela saúde. Portanto, as marcas começam a responder a essa demanda ao produzirem alimentos que combinem saúde e prazer.”

“A demanda do consumidor por alimentos à base de plantas continua a crescer e poderemos ver nomes do fast food lançarem seus próprios hambúrgueres vegetarianos e restaurantes requintados adicionarem pratos veganos gourmet a seus cardápios. Podemos ver mais marcas desenvolverem outros conceitos de “sem álcool”. Além disso, bares sem bebidas alcoólicas podem representar uma interessante oportunidade de negócio, já que podem facilmente atrair o grupo das pessoas que procuram por alternativas free from. Espaços pop-ups também podem ser um formato interessante para quem quiser testar a popularidade dos free-from. Nós também veremos mais marcas desenvolverem alternativas aos tradicionais produtos com alto teor de gordura e caloria, como sobremesas sem lácteos e iogurtes feitos com ingredientes que “sobraram no freezer” e que visam combater o desperdício de alimentos,” conclui Graciana.

2. Conte com as Marcas

Enquanto as organizações governamentais continuam a enfrentar desafios, as marcas estão chegando para ajudar e apoiar comunidades.

Andre Euphrasio, analista de Pesquisa, da Mintel, diz:

“A crise chegou ao Brasil, e em resposta o governo reduz gastos e aumenta impostos. Mesmo com a expectativa de que a economia começará a se recuperar em 2017, ainda veremos os sinais da crise. Empresas aproveitam a oportunidade e fazem a sua parte para criar uma sociedade melhor para seus cidadãos em áreas em que os recursos públicos são escassos. Vemos companhias no Brasil se engajarem em iniciativas para melhorar comunidades e bairros, seja aprimorando as escolas locais ou em programas mais abrangentes por toda a cidade. Ao mesmo tempo, as marcas também ajudam os cidadãos a aprenderem, e a se envolverem em política, ao discutir democracia e mostrar como o país funciona, estimulando-os a pensar de forma mais inteligente em suas escolhas políticas e a serem ativos.”

“Enquanto o Brasil passa por uma fase política complexa, nós temos visto marcas promovendo discussões políticas e testando a honestidade das pessoas. E a pesquisa da Mintel destaca como os consumidores têm uma opinião positiva de empresas que efetivamente fazem o bem. De fato, ela mostra como é imperativo que as marcas ajudem a aliviar os problemas sociais e ambientais, já que 35% dos brasileiros acreditam que os mercados varejistas deveriam ter uma participação maior em reciclagem.”

“Ser sustentável, apoiar programas de reciclagem e usar materiais reutilizáveis são atividades importantes que irão ajudar as marcas a ganharem a confiança do consumidor. As campanhas, aplicativos e plataformas que permitam que as pessoas contribuam para um meio ambiente melhor, seja transformando uma cidade ou ajudando pessoas, de forma simples e fácil, verão um alto nível de engajamento. As marcas também devem incorporar novas tecnologias como Realidade Virtual ou transmissão ao vivo para provar aos consumidores que seus esforços éticos são reais, permitindo que eles as vejam em ação.“

“De uma forma geral, as empresas que buscam ganhar a confiança dos consumidores devem explorar como elas podem causar um impacto positivo em suas vidas. Para que as pessoas se tornem leais consumidoras, as marcas devem ir além da oferta de produtos e provar que querem ser parte de um projeto maior. A fim de parecerem genuínas aos olhos do consumidor, as empresas irão se beneficiar ao escolher com cuidado quais causas ou valores irão apoiar e, em contrapartida, irão aumentar a consciência sobre sua própria marca,” conclui Euphrasio.

3. Saia da Caixa

Mais benefícios significam mais valor. As empresas estão tirando maior proveito de suas marcas ao expandirem-se para novos territórios e ao atenderem uma variada necessidade dos consumidores.

Andre Euphrasio, analista de Pesquisa, da Mintel, diz:

“Consumidores com pouco dinheiro podem se beneficiar de produtos multiuso. Cada vez mais vemos produtos oferecendo múltiplos benefícios, que podem ser posicionados como pertencentes a diversas categorias simultaneamente. Além de dinheiro, os produtos multifuncionais ajudam as pessoas a economizarem tempo e esforço em nossa sociedade acelerada.“

“A pesquisa da Mintel mostra como os brasileiros tornam-se mais conscientes em relação ao dinheiro e buscam melhores ofertas numa tentativa de obter custo-benefício. Por exemplo, 47% dos brasileiros estão analisando melhor a escolha de seus gastos e 35% diminuíram as compras por impulso. Para enfrentar esse cenário, as marcas estão criando produtos ou serviços destinados a economizarem o tempo e o dinheiro das pessoas, seja explorando uma nova categoria ou desenvolvendo produtos que possam ser combinados com diferentes benefícios ou usados em diferentes ocasiões. Os operadores que conseguirem agregar valor aos seus produtos, sem aumento de preços, certamente serão bem-vindos.”

“Recentemente, observamos que uma marca de sucos em pó lançou uma variedade cola, afirmando que tem sabor muito semelhante a de um refrigerante, e que é 67%, em média, mais barato que a versão original em garrafa. Nós também observamos que uma marca multinacional da área esportiva fez uma parceria com uma marca nacional de sucos para lançar uma água de coco, o que beneficiou ambas as partes.”

Fonte: Administradores.com